Na pele de Johnny


Edward se olhou n’um espelho
De vidro temerário e velho
Assustou-se com o que viu
Parecia que a alma sumiu
N’uma imagem gelada
E no seu peito, a pontada
De uma verdade que se revelava
Sobre as mãos que lhe faltava
Mas ao invés do vazio, haviam armas
Já não mais sabia o que tinha
Nem mesmo se era uma linha
Da tristeza que imprimia no seu caminho
Duro de caminhar p’ra quem se era sozinho
Então viu-se nas palavras que faziam graça
Que no seu peito eram a desgraça
E zombavam do melhor ser
Que as pessoas podiam conhecer
Edward era um homem bom
Logo fazia das armas o seu dom
Possuía a alma lisa
Via a vida passar como a brisa
Leve, morna, sem pressa
E nos olhos, o amor expressa
Que por Winona no gelo confessa
E sofria
Tinha a alma mais pura que se podia
Mas feria
Até mesmo quem não queria
Então via-se no desespero
Por julgamentos em cruel exagero
E do seu único amor que acabou
Johnny então pensou
Em enfim ter um caráter duvidoso
Ser um tanto presunçoso
E ser assim, Edward não podia
Então ser Jack Sparrow era o que Johnny queria

0 comentários:

Postar um comentário

 

Apesar de você Design by Insight © 2009